25 de março de 2012

Perdão



Dinamica do site Seara do Mestre

Fazer uma brincadeira (técnica) para que os evangelizandos percebam o que acontece quando guardamos mágoas, ressentimentos, quando não nos perdoamos.

         Técnica:
         1 - Começar explicando aos evangelizandos que alguém atirou uma pedra neles e cada evangelizando resolveu ficar com a pedra para devolvê-la quando a pessoa aparecer. Só que essa pedra não pode ser largada nunca. Assim, todas as atividades que eles realizarem devem estar carregando a pedra em uma das mãos.
         2 - O evangelizador deve levar pedras de acordo com o número de evangelizandos (não muito grande e nem muito pequenas) e distribuir uma pedra para cada criança.
         3 - Com uma das mãos sempre segurando a pedra, realizar as seguintes atividades:
 
  • Fazer um círculo de mãos dadas; 
  • Bater palmas; 
  • Levar uma bola e solicitar que passem um para o outro, lembrando sempre que não podem largar a pedra
  • Contar a história ( usar os itens em ROSA e representar com a pedra)

A batata
          Augusta estava muito chateada porque Lívia havia perdido um DVD que levou emprestado. Embora a menina já tivesse pedido desculpas, Augusta não queria brincar com ela. E, para completar, disse que não perdoava e que não queria mais falar no assunto.
         A mãe de Augusta, Dona Luísa, não entendia como uma amizade tão antiga e tão bonita poderia acabar, de repente e por um motivo qualquer. Sugeriu então:
         - Vamos fazer o seguinte: enquanto você estiver magoada com sua amiga, você vai carregar esta batata pra todo lado. Ela será sua nova amiga.
         Augusta concordou, contando que não precisasse desculpar Lívia, pois achava que assim daria uma boa lição na garota. Passou então a carregar a batata pela casa. Quando foi tomar banho, lavou a batata, colocou perfume e até desenhou uma carinha na nova amiga.
         No outro dia, antes de ir para a Escola, a mãe perguntou:
         - Vai falar hoje com sua amiga Lívia?
         - Nem pensar... – respondeu Augusta.
         - Então leve a batata para a Escola. – disse firmemente a mãe.
         Augusta achou estranho, mas no meio da mochila, ninguém ia perceber. Durante o intervalo, lembrou que Lívia era uma amiga muito legal. Teve vontade de desculpá-la, mas era orgulhosa: achava que estava certa e que a amiga devia sofrer.
         No dia seguinte a mãe argumentou que alimentar sentimentos ruins prejudicava somente a quem sentia. Mas nada fazia Augusta mudar de idéia. E, conforme o combinado, enquanto não perdoasse a amiga, carregaria a batatinha.
         - Por mim tudo bem – resmungou a menina cheia de mágoa.
         Porém, no terceiro dia, a batatinha começou a ter um cheiro esquisito. Perguntaram o que havia na mochila. Augusta desconversou.
         - Não dá mais! A batata está cheirando mal! – disse aflita ao chegar em casa.
         - Mas foi você quem escolheu carregar mágoa – disse Dona Luísa.
         - E o que isso tem a ver com a batata? – quis logo saber.
         Então, calmamente, a mãe explicou que a batatinha simbolizava a mágoa que ela sentia pela amiga. E que os sentimentos ruins não faziam mal à Lívia, mas sim à filha, que estava emitindo energias negativas, semelhante à batatinha que cheirava mal.
         - Quando apenas dizemos que perdoamos, mas não esquecemos o que nos magoou, é como guardar a batatinha no guarda-roupa... Ficamos guardamos algo que só nos fará mal. Já pensou depois de um mês?
         - Nem quero imaginar. Augusta finalmente compreendeu que ódio e mágoa são sentimentos que prejudicam somente a quem os sente.
         Depois dessa conversa, Augusta perdoou Lívia e esqueceu completamente o que aconteceu.
         Ainda hoje, quando pensa em não perdoar ou guardar mágoa de alguém, lembra logo do cheiro ruim da batata que carregou, e trata logo de perdoar a pessoa e esquecer o fato.
História baseada em mensagem sem autoria, recebida pela Internet
Claudia Schmidt
  •   SALVA DE PALMAS
 A PEDRA É A MÁGOA, OFENSA, QUE ESTA DENTRO DE NÓS

O evangelizador deve perguntar após cada atividade se foi fácil ou se encontraram alguma dificuldade. Também pode acontecer de a pedra cair durante alguma atividade. Mesmo que alguns digam que acharam fácil, deve ser ressaltada a dificuldade.
Segundo momento: o evangelizador poderá propor a eles outros exemplos: passear, comer, correr, escrever, nadar, andar de bicicleta. Lembrando sempre que levam a pedra em uma das mãos em tudo que fizerem. Após a técnica perguntar:


Perdão Arquivo em PDF


Como agimos? Guardamos mágoa? Sabemos que muitas vezes não é fácil perdoar, mas através da prática cada vez se torna mais fácil. 

O que é perdoar de verdade? Esquecer (com o coração) o que aconteceu, compreender a outra pessoa, não guardar mágoas, não desejar mal ao outro. 

Perdoar faz bem? Perdoar faz bem para quem perdoa. Não perdoar é guardar lixo no coração. A ciência já comprovou que o perdão é fonte de saúde, pois quando estamos magoados ficamos mais fragilizados. Guardar mágoa é como deixar que um "veneninho" circule no nosso sangue, fazendo mal ao nosso corpo e podendo causar doenças. Por outro lado, quando agimos com tolerância, indulgência, procurando não guardar ressentimentos, estamos aumentando nossas defesas imunológicas. 

O que acontece com a gente quando perdoamos alguém? Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas, sentimos um alívio, inclusive nossa saúde melhora. 

Devemos nos vingar? Não devemos querer vingança. Lembrar da lei de causa e efeito, que dá a cada um conforme seus atos. Jesus ao nos orientar a oferecer a outra face, não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Ante a face do mal, mostrar a face do bem; ante a indiferença, a compaixão; ante a vingança, oferecer o perdão; frente ao orgulho, ser humilde; quando nos mostrarem a face do egoísmo, pratiquemos a caridade; ante a face do ódio, ofereçamos a face do amor. 

Se eu perdoar o que acontece com o agressor? Perdoar não é admitir que o agressor está certo e nem liberá-lo de resgatar seus erros, pois ele continuará sujeito à reparação, porém a Justiça Divina se encarregará disso. Precisamos acreditar que a Lei Divina cumprir-se-á independente das nossas atitudes, pois ela se auto-regula e se auto-aplica, não necessitando da nossa ação. 

Importante se colocar no lugar do ofensor. Ele pode estar passando por um momento difícil, com problemas. Quem agride, ofende, machuca, ainda não aprendeu sobre o amor. Quando passarmos a entender que o agressor só age assim porque ainda não compreendeu o caminho da felicidade, não nos ofenderemos. 

Quem perdoa se sente melhor, mais leve, mais tranqüilo, dorme melhor. Perdoar é uma atitude inteligente. 

Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega? Sim. Será um peso, como a pedra. Machuca como a pedra, impede quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas. 

Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal. Se relembramos, sofremos de novo. Perdoar com o coração. 

Quando perdoar? Sempre. Devemos fazer aos outros o que desejamos para nós. Lembrar da passagem em que Pedro se aproxima de Jesus e lhe pergunta: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes e sim setenta vezes sete vezes (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 1 a 4). 

O que Jesus quis dizer com essas palavras? Que não há limites para o perdão. Jesus nos ensina a perdoar sempre. 

O que acontece quando não perdoamos? Fica um peso em nosso coração (pedra), causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças.

Na oração do Pai Nosso, a passagem em que diz: Perdoai, Senhor, as nossas dívidas, assim como nos perdoamos ao nossos devedores. Devemos agir com os outros da mesma maneira que queremos que os outros nos tratem.

A a pessoa que errou vai ter que reparar o erro, independente do nosso perdão.

Se erramos e nos arrependemos de verdade, devemos pedir perdão. Se o ofendido não nos perdoar, não é nossa responsabilidade, pois fizemos a nossa parte quando pedimos perdão com sinceridade. 

A quem perdoar? A todas as pessoas e quantas vezes for necessário. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.


E se guardarmos a pedra para devolver a pessoa que atirou e ela nunca mais aparecer? Adiantou guardar a pedra ou as pedras?  

repetir as atividades do primeiro momento (a técnica), sem a pedra na mão para que eles percebam a diferença. Salientar que o mesmo acontece quando perdoamos alguém ou nos perdoamos (ficamos mais leves, mais felizes).

PRECE ENCERRAMENTO DO PERDÃO

FONTES: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/perdao.htm 
http://www.freewebs.com/vstefanello/aulaperdo.htm





ATIVIDADE
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OUTRAS HISTÓRIAS...



O CARVÃO

 Na volta da escola, o pequeno Zeca entra em casa batendo forte seus pés no assoalho. Seu pai, que estava indo ao quintal para alguns serviços na horta, ao ver o estado do menino, chamou-o para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, acompanhou-o desconfiado. E, antes mesmo que o pai dissesse alguma coisa, foi logo justificando a sua irritação. - Pai, estou com muita raiva! O Juca não devia ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele!
O pai, homem simples mas cheio de sabedoria, escutava calmamente o desabafo do filho.
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso!
Gostaria que ele ficasse doente e não pudesse ir a escola.
O pai, depois de ouvir tudo, calado, caminhou até um abrigo e pegou um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal, abriu e fez uma proposta ao filho:
- Zeca, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Jogue todo o carvão do saco na camisa, até o ultimo pedaço! Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que a brincadeira seria divertida e pôs mãos a obra. Mas, o varal com a camisa estava longe e eram poucos os pedaços de carvão que acertavam o alvo. Uma hora se passou, e o garoto terminou a "tarefa". O pai, que espionava tudo de longe, então aproximou-se e perguntou:

O Carvão

- Venha comigo até o meu quarto que eu quero lhe mostrar uma coisa.
Zeca acompanhou o pai e foi colocado diante de um grande espelho, que mostrava seu corpo inteiro. Que susto! Ele não conseguia enxergar seus dentes e seus olhinhos.
O pai, então, falou ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou, mas olhe só para você!
Em relação ao mal que desejamos aos outros também acontece assim.
Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos ruins, a borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos!

Por isso:
- Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
- Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
- Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos.
- Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
- Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

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O prego e a Cerca

..Era uma vez um menino que tinha um mal temperamento. O pai deu-lhe um saco de pregos e disse a ele que cada vez que perdesse a calma, ele deveria pregar um prego na cerca.


No primeiro dia, o menino pregou 17. Nas semanas seguintes, como ele aprendeu a controlar

o seu temperamento, o número diminui consideravelmente...

Ele descobriu que era mais fácil se segurar do que pregar aqueles pregos na cerca.

Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu a calma nenhum momento.

Ele então falou ao seu pai sobre isso e o pai sugeriu que o menino tirasse da cerca um prego por
dia se ele não perdesse a calma.
Os dias passaram e o menino, então, estava finalmente pronto para dizer ao pai que tinha retirado
todos os pregos da cerca. O pai, então, o pegou pela mão e foram até a cerca onde lhe disse:
 - Você fez muito bem meu filho, mas veja só os buracos que restaram na cerca. 


A cerca nunca mais será a mesma! Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam
cicatrizes como estás aqui. Você pode enfiar uma faca em alguém e retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a ferida ainda está lá.
Um ferimento verbal é a mesma coisa que um físico, embora as palavras possam cair no

esquecimento, as marcas deixadas pelo significado são para sempre.


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