30 de março de 2011

Bem Aventurados os Mansos e Pacíficos


  •  Prece Inicial
MAR MORTO – situado na Judéia, ao sul da Palestina. É chamado Mar Morto por não possuir escoamento. Devido a sua grande quantidade de sal, ali não sobrevivem peixes, plantas ou qualquer forma de vida.
RIO JORDÃO – atravessa toda a Palestina, indo desembocar no Mar Morto. Foi nas suas águas que João Batista batizou Jesus.
LAGO DE GENESARÉ – também chamado "Mar da Galiléia" devido ao seu tamanho e a fúria de suas águas em certos momentos do dia.

PALESTINA
LOCAL DO SERMÃO DO MONTE

Jesus amava a cidade de Cafarnaum; por isso a escolheu para iniciar sua missão. 
Cafarnaum situava-se à beira do "Mar da Galiléia", havia um monte de pequena altura, mas tarde chamado de Monte das Bem-aventuranças, que era capaz de abrigar grande multidão. Por isso Jesus o escolheu para fazer seu primeiro sermão, o mais importante pelos ensinamentos que nos traz.
Lembrando que: Jesus ensinava por parábolas, perguntas, diálogos e principalmente através de seu exemplo de vida.

Parábolas: histórias com elementos e personagens da época;
Perguntas/diálogos: questionava e fazia pensar a respeito das atitudes e situações que se apresentavam no cotidiano;
Exemplo: Jesus dava o exemplo no dia-a-dia, sendo modelo a seguir, em todas as situações suas atitudes eram sempre de amor, respeito, caridade, perdão.
Sermões: discursos mais longos, onde Jesus visava à elevação moral/espiritual de seus ouvintes, através da reflexão de seus ensinamentos. Sermão é um discurso religioso, um ensinamento.

PAISAGEM - A paisagem do monte era belíssima, totalmente coberta com flores do mais variado colorido; gerânios, papoulas, margaridas, dálias, cravos, etc.
Do alto se avistava o "Mar da Galiléia", de um azul profundo, e o Vale do Rio Jordão.

Foi neste cenário de grande beleza que o Mestre Jesus nos fez um Convite especial. Convidou-nos para um trabalho. Jesus nos chama de Bem-aventurados. Bem-aventurança é a felicidade perfeita e eterna. Ele nos convida a construirmos a nossa felicidade. Jesus inicia a explicação das Bem-aventuranças, ensinando como vivermos para alcançarmos a felicidade através da prática do amor e da caridade, trabalhando em nós, a paciência, a resignação, a fé, a tolerância...
  

"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra"

Ser MANSO: é não agredir, não usar violência, ser tolerante, compreensivo, paciente. Os rebeldes que não se submeterem às Leis da Fraternidade Universal serão expulsos deste Planeta para outro semelhante.
A Terra então será habitada pelos mansos, ou seja, por aqueles que não fazem uso da violência para com o próximo – nem por palavras nem por atos – porque já se modificaram.
O mansos herdarão a Nova Terra, que deixará de ser um Planeta de Expiação e Provas, para ser um Mundo de Regeneração.
"BEM AVENTURADOS OS PACÍFICOS, PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHSO DE DEUS"
  
Ser PACÍFICOS:. É aquele que estabelece a paz dentro de si próprio, além de conseguir estabelecê-la com os outros.
É aquele que obedece à Lei Divina.
Sabendo que somos todos irmãos, filhos de um único Pai, os pacíficos tratam a todos com brandura, moderação, delicadeza e paciência. Já vivenciam em seus corações os ensinamentos do Mestre Jesus.
A paz se conquista com amor e boa vontade, demonstrados através de atos, pensamentos e palavras.



  • Contar a história - A PAZ
         Kiko, um menino alegre, de 10 anos de idade, voltava da Escola pensando na lição de casa: uma redação sobre a PAZ. Logo ao chegar, abriu o caderno para fazer a lição. Mas não conseguiu começar, pois se deu conta que não sabia o que era exatamente a paz, nem onde encontrá-la. Saiu, então, a procurar a "tal PAZ". Lembrou de um sábio que morava ao pé da montanha e foi indagar-lhe. Mas o sábio lhe disse apenas:
  - Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela não está longe de você.
         Kiko subiu a montanha, imaginando que assim estaria mais perto de Deus, pensando entender as palavras do sábio. Ao chegar no topo, sentiu uma grande tranqüilidade, mas com certeza não era ali que estava a PAZ. Do alto da montanha ele viu a praia e se dirigiu até lá. Ficou a ouvir o barulho do mar e a sentir o vento em seus cabelos. Pensou um pouco, e achou que, apesar de agradável, não era bem isso a PAZ que procurava.
Caminhou, então, em uma floresta, e viu flores, árvores e muitos animais, encantou-se ao observar a natureza, obra de Deus. Mas logo se sentiu triste e solitário e decidiu procurar alguém para conversar.
   No caminho de casa encontrou Juca, um senhor muito rico, que tinha muito dinheiro, muitas propriedades. Kiko perguntou-lhe sobre a PAZ, e logo se lembrou que ele era mal-humorado, parecendo estar sempre de mal com o mundo. Juca apenas lhe disse que estava muito ocupado, não tinha tempo para bobagens, que não entendia nada de PAZ.
O garoto resolveu, então, voltar para sua casa. Kiko tinha uma família muito legal, pais carinhosos e inteligentes, que estavam ao seu lado em todos os momentos, e uma irmã pequena de quem ele gostava muito.
 Ao chegar em casa sua mãe estava triste, pois ele havia saído sem avisar e demorou muito para voltar. Ela mandou ele tomar banho e não deixou jogar bola com seus amigos. Kiko ficou chateado, afinal saiu para descobrir onde morava a "tal de PAZ", que era o tema de sua redação.
 O domingo chegou. Era o seu aniversário; ganhou de sua avó um presente que há muito tempo queria: uma bola de futebol. Ficou super contente, chegou a pensar que estava descobrindo o que é a PAZ e foi jogá-la com seus amigos. Acabou discutindo com seu melhor amigo no jogo e achou que o presente tinha lhe trazido bastante alegria, mas não a "tal da PAZ".
 Na segunda-feira, ao voltar da escola encontrou muitas pessoas no caminho e pensou: será que o PAZ não mora no meio do povo? Ficou distraído pensando, quase se perdeu. Logo descobriu que, às vezes, estamos junto de muitas pessoas e mesmo assim nos sentimos sozinhos.
 Chegando em casa, pegou o seu caderno, sentou-se no jardim e escreveu "A PAZ". Como não conseguia sair do título, resolveu refletir sobre sua busca.
         A PAZ não estava na imensidão das montanhas; na calma da praia ou na beleza da natureza. Também não parecia estar junto aos bens materiais, pois Juca, apesar de rico, não parecia conhecer a PAZ; não estava nos brinquedos ou no meio do povo, nem na família, pois discutiu com sua mãe acabou de castigo.
Nestes momentos começou a lembrar-se de suas aulas de evangelização: dos ensinamentos de Jesus; lembrou que as evangelizadoras falaram tanto dos dez mandamentos; das aulas de conduta; da colaboração e respeito na família; da importância do perdão e da amizade em nossa vida; que a prece pode ser feita em qualquer hora e qualquer lugar, que não precisamos subir em uma montanha para estar mais próximos de Deus. Lembrou-se das palavras do sábio: "Procure pela paz e você a encontrará. Ela não está longe de você." Parecia um enigma... Pensou... E finalmente descobriu onde morava a PAZ.

(A paz mora em nosso coração)

... Kiko percebeu que o sábio tinha razão, pois só encontraremos a PAZ através de nossas atitudes positivas: na família, na escola, no trabalho, no grupo social, no Centro Espírita, em qualquer lugar onde nos encontrarmos. O garoto pegou o lápis e começou sua redação assim: Procure pela PAZ e você a encontrará. Ela está dentro de você, pois a PAZ do mundo começa dentro de cada pessoa.
 


A PAZ SÓ SERÁ UMA REALIDADE QUANDO CADA UM CULTIVÁ-LA NO SEU MUNDO ÍNTIMO.

Contar a história - O GRANDE SAMURAI

Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio. Mesmo idoso, se dedicava a ensinar aos jovens a arte que aprendeu com seus ancestrais.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que o velho samurai ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
No final do dia, sentindo-se já cansado e humilhado, o jovem guerreiro foi embora.
Os discípulos do velho samurai, surpresos, perguntaram ao mestre como ele conseguiu suportar tanta falta de dignidade. O sábio mestre respondeu:
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
Os discípulos rapidamente falaram:
- A quem tentou entregá-lo!
E o velho samurai, então, explicou:
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não aceitos, continuam pertencendo a quem o carregava consigo.

LIÇÃO DE VIDA:
A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma...
Só se você permitir
  • Prece de encerramento 
ATIVIDADE 

 COLORIR


IMAGENS 



3 comentários:

  1. Adorei.Muuuuito boa essa aula.Dá pra mais de uma aula.Leva a participação, a outros conhecimentos para além a Doutrina e contém todos os passos de uma aula didática inclusive a avaliação, que é tão esquecida. Valeu.

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  2. Na história do samurai está faltando esta parte: O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama.

    Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.

    Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos – ofendendo inclusive seus ancestrais.

    Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

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  3. REalmente fez mais sentido com essa parte inclusa!!! Mas a aula é muito boa. Parabéns

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