14 de julho de 2010

Amar ao próximo como a si mesmo

  • Prece Inicial
  • Iniciar a aula tendo em mãos vários presentes, ou seja, presentes de vários tamanhos e de várias formas, uns mais arrumados e outros mais simples. A quantidade de presentes deve ser a mesma da quantidade de evangelizandos. Fazer um sorteio para ordenar quem será o primeiro a escolher que presente gostaria de ganhar. Normalmente as primeiras crianças escolhem os melhores restando as últimas com os presentes mais simples.
  • Mostrar que as aparências podem enganar, pois dentro dos presentes bonitos tinham coisas sem importâncias, do tipo uma borracha usada, uma barata de brinquedo, uma canetinha sem carga, e nos mais simples tinham balas, bombons.
  • Lembrar que isso é uma brincadeira para eles aprenderem de que tudo que é muito belo, tudo que parece ser maravilhoso, as vezes nao é. ( não esquecer de dar balas ou bombons para todos depois, afinal isso era um brincadeira ).
  • Inciar contando a História: Será que o Lobo é mau?
Será que o lobo é mau? - Apresentação com texto pps
Será que o lobo é mau? - Apresentação pps

Os porquinhos Juca, Pipo e Lilo são porquinhos adultos e resolveram cada um construir a sua própria casa, que seria o lar de sua família, no futuro.
Juca construiu uma casa de palha e assim que terminou foi dormir, pois era o que ele mais gostava de fazer. Agora que não tinha mais a mãe por perto para lhe alertar sobre a preguiça, aproveitou e dormiu bastante.

Pipo era um pouco mais organizado e resolveu fazer sua casa de madeira e galhos de árvores, para suportar ventos e chuvas.
Assim que terminou a casa foi descansar, pois estava muito cansado. 
O porquinho Lilo trabalhou por várias semanas para construir uma casa forte, com um bom alicerce, paredes de tijolos e janelas e portas com fechaduras, tudo muito seguro. Sua nova casa era bonita e segura como seu antigo lar Sua nova casa era bonita e segura como seu antigo lar então quando Lilo terminou de construir convidou sua mãe para lhe fazer uma visita.

Perto de onde foram morar Juca, Pipo e Lilo morava um lobo, que eles pensavam que era mau. Mas estavam enganados, pois o lobo já estava idoso, tinha orelhas e nariz muito grandes e apesar da aparência de mau era, na verdade, um lobo bom, quieto e sem muitos amigos.
Tudo ia muito bem, até que chegou a primavera, a mais bela das estações.
Qual o problema? O problema era que Zoé, esse era o nome do lobo, era alérgico a pólen de flores. Ele costumava espirrar muito, tossir sem parar, ficar com os olhos vermelhos e ter coceiras no nariz e, às vezes, coçar todo o corpo sem conseguir parar. 
Aos primeiros sinais da alergia, Zoé foi ao médico, Sr. Orestes, que lhe tratava a muitos anos. Na volta para casa, passou na farmácia, que estava lotada, e comprou o remédio.
Espirrou por todo o trajeto, seu nariz estava vermelho como um pimentão e seu corpo todo coçava. Quem o observou pelo caminho achou o lobo muito esquisito: parecia muito feio e bravo, principalmente quando tossia e se coçava sem parar.
Chegando em casa, o lobo imediatamente pegou um copo d'água e o remédio para tomar. Pegou a caixa e logo percebeu que haviam lhe dado o remédio errado na farmácia. O remédio de Zoé para alergia foi trocado por outro parecido, porém para dor de barriga.
Entre espirros, tossidas e coceiras, o lobo resolveu pedir ajuda aos porquinhos, seus novos vizinhos, pois se tivesse que ir até a farmácia iria piorar muito, pois o caminho era cheio de flores nesta época. 
Quando chegou na casa de Juca para perguntar se ele poderia destrocar o remédio,

Zoé bateu na porta e enquanto aguardava que o porquinho atendesse, sentiu uma enorme vontade de espirrar e deu um enorme espirro, e mais outro, e outro e outro... Quando conseguiu parar de espirrar viu que havia derrubado a frágil casinha do porquinho. 
O lobo não conseguiu sequer pedir desculpas ao porquinho, muito menos explicar que precisava de ajuda, pois Juca fugiu apavorado e foi se esconder na casa de seu irmão Pipo.
Como continuava se sentindo muito mal, tossindo e espirrando, mas certo de que tomaria mais cuidado para não derrubar a casa do próximo vizinho, o lobo foi até onde morava Pipo.

Zoé chegou perto e chamou pelo vizinho. Como sua voz estava fraca e ele espirrava e tossia muito, o lobo imaginou que ninguém tinha conseguido ouvi-lo.
Chegou mais perto e, antes que conseguisse bater na porta para pedir ajuda, começou a tossir muito, pois parecia que alguém passava uma peninha em sua garganta. Tossiu alto, muitas vezes e muito forte, para ver se a peninha parava de incomodar. Quando conseguiu parar, notou que a casa do vizinho estava demolida, e que os dois porquinhos corriam de medo dele.

O lobo ficou muito chateado pelo que tinha acontecido, mas decidiu ir até a casa do porquinho Lilo, não apenas para que eles lhe ajudassem a trocar o remédio, mas para pedir desculpas e avisar que assim que melhorasse da alergia iria ajudar a reconstruir as casas dos dois porquinhos.
Cegando na casa de Lilo, bateu na porta e esperou. Enquanto esperava, espirrou um pouco e coçou o nariz, que ficou mais vermelho ainda. Como ninguém atendeu, bateu de novo. Depois de algum tempo, apareceu na janela Lilo, que gritou:

         - Vá embora, seu lobo. Esta casa você não vai conseguir derrubar! Estamos seguros aqui, e não seremos seu jantar!

O lobo explicou então que era apenas um velho lobo doente que precisava de alguém que fosse até a farmácia destrocar o seu remédio da alergia.

         - Por favor, não consigo parar de espirrar e tossir. Meu nariz coça muito e meus olhos estão vermelhos de tanto coçar. Preciso de ajuda! Se eu tiver que ir até a farmácia, ficarei pior!
Os porquinhos ficaram desconfiados e não abriram a porta. O velho lobo pediu mais uma vez, enquanto tossia e espirrava:

         - Por favor, eu tenho alergia na primavera, preciso do remédio...
Os porquinhos observaram o lobo por alguns instantes e puderam perceber que ele parecia furioso e espirrava e tossia sem parar.
Lilo lembrou aos irmãos que não devemos julgar os outros pela aparência. Então pensaram bem e resolveram deixar o lobo entrar e ouvir melhor o que ele tinha a dizer.
O lobo agradeceu e contou que tinha essa alergia na primavera desde criança e que precisava de ajuda, pois não podia ficar sem o remédio.
Os porquinhos perceberam que o lobo não era mau como pensavam e, apesar do aspecto esquisito, parecia ser muito legal.
Pipo, então, foi rapidamente até a farmácia e trouxe o remédio certo para Zoé. O lobo tomou o remédio e logo começou a se sentir melhor. Ele agradeceu muito a ajuda, pediu desculpas pelo susto que deu nos porquinhos e prometeu ajudar a reconstruir as casas deles.

Todos riram muito quando ele contou que seu apelido quando criança era ATCHIM, como o anãozinho da Branca de neve.
Lilo serviu suco de frutas para todos e eles se sentaram na biblioteca, longe do pólen das flores, para conversar, começando ali uma grande amizade.

Os porquinhos sempre contam essa história aos seus filhos para que eles percebam que não devemos julgar alguém pela sua aparência física, pois podemos nos enganar sobre a pessoa e deixar de conhecer um novo amigo. Além disso, Juca e Pipo aprenderam que quando temos que fazer algo, é importante fazer com carinho e dedicação, como sua mãe sempre lhes ensinara, pois trabalhos mal-feitos podem acabar como as suas casinhas, que tiveram que ser reconstruidas, desta vez com menos preguiça e mais cuidado.

         História adaptada do clássico original "Os Três Porquinhos" do autor Joseph Jacobs


Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/amoraoproximo2.htm

  • Prece de encerramento.

ATIVIDADE
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AULA 2
  
  • Prece abertura

Pense em duas coisas que você faz para alguém quando ama.
Agora observe duas coisas que uma pessoa faz uando não gosta da outra.

JESUS NOS ENSINOU COMO É O AMOR VERDADEIRO.

AMAR É perdoar quem nos desagrada e nos faz mal.
AMAR É fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.
AMAR É gostar dos ensinamentos de Deus trazidos por Jesus à Terra.
AMAR É ajudar
AMAR É repartir.
AMAR É ser compreensivo.
AMAR É fazer as coisas que Jesus nos ensinou.
AMAR É evitar de fazer o que não gostaríamos que nos fizessem.
AMAR nos faz aprender a ser dedicado.

" Que a criança bondosa
Desde cedo compreenda
Na divisão da merenda
Um livro e nobre dever.

Se fraterno, meu filhinho
Dá sempre do que te sobra
Ao coleguinha mais pobre
Que não tem o que comer"
(João de Deus - Ao Recreio)

" Santificado Senhor
Seja o Teu nome divino
Em minh'alma de menino
Que confia em teu amor.
Venha a nós o teu mundo
De paz e misericórdia,
Que espalha a luz da concórdia
Sobre o mundo atormentado."
(Jõao de Deus - Oração dos Meninos)


  • Contar a história - AMIZADE
  • Prece encerramento

Fonte Brincando e Aprendendo o Espiritismo - Volume 1

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